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"Agora nós somos uma unidade": Peres feliz com as melhoras durante 2022 da Black Dragons antes do Major

Após ficar de fora duas vezes esse ano, a Black Dragons finalmente se classificou para o Major

Imagem: Playback/Black Dragons

A última vez que a Black Dragons se classificou para um evento internacional, eles dividiram um grupo com Supremacy, YeaH! Gaming e a Counter Logic Gaming. Jogando no Six Invitational 2018, aquele time da Black Dragons chegou até às semifinais, perdendo para os eventuais campeões da PENTA Sports.

Aquele time, liderado por Gustavo “Psycho” Rigal, então assinou com a Ninjas in Pyjamas e três anos depois se tornaram campeões mundiais. A organização Black Dragons continuou, no entanto, e finalmente montou um time com força para desafios internacionais após três anos de contratações e saídas.

“É muito bom, porque a Cherry [dona da Black Dragons] nos deu de tudo para chegarmos à Majors, Six Invitational, para nós e para a org é um sentimento muito bom,” revelou Vitor “Peres” Peres em entrevista ao SiegeGG.

Isso vem após tentarem uma campanha parecida em 2021, mas uma que falhou quando a Team Liquid contratou Pablo “resetz” Oliveira após o Segundo Turno. Em resposta, a Black Dragons lutou para contratar Guilherme “Bassetto” Bassetto para a vaga do novato.  Em entrevista ao SiegeGG antes da qualificatória do Six Invitational 2022, Peres compartilhou a frustração de perder resetz para um rival e disse que isso forçou o time a recomeçar para “se preparar”.

Mas agora, após Bassetto se firmar na elite jogando junto de Felipe “nade” Ferreira, o time está finalmente pronto para ir novamente aos palcos internacionais.

Black Dragons assinou com nade no início da temporada de 2022. (Foto: @nade_R6)

“Com esse tempo, eu acho que foram nove meses, nossa mente está… nós pensamos igual. As ideias são as mesmas, nós sabemos o que nós precisamos fazer em uma partida, nós confiamos um nos outros mais do que nunca,” explicou Peres. “Então, essas mudanças no elenco não são boas se você muda o tempo todo, você não tem tempo de praticar.”

Esse é um problema que afeta a Black Dragons desde a saída do antigo elenco para a Ninjas in Pyjamas. Desde então, o time teve mais de 20 jogadores passando por seu elenco e pelo staff. Parando qualquer embalo, resultados, ou jogadores como resetz que performaram acima da expectativa e foram contratados por times maiores, deixaram eles nessa dança das cadeiras por anos.

No início da temporada de 2022, a Black Dragons parecia estar nesse ciclo novamente quando Vinicius “live” dos Santos assinou com a 00 Nation. Igor “Vivas”, tentado por Matheus “Budega” Figueiredo, assinou com a XSET, enquanto o time se separou de seu coach Henrique “sSeiiya” Sanchez, que vinha sendo parte da Black Dragons por quase três anos.

Em resposta, a Black Dragons fez o que eles fizeram muitas vezes antes. Depositaram suas esperanças no Tier 2 da região, assinando com Felipe “nade” Sá para o lugar de live. Repondo as vagas de Vivas e sSeiiya pela dupla ex-Santos e-Sports Igor “freezao” Silva e Bruno “thug” Ferreira.

“Por conta da saída do live, Patoxy virou o IGL,” disse Peres. “Para nós, tudo mudou porque a forma que ele vê o jogo é um pouco diferente do que o live, então o seu estilo de jogo é diferente e eu acho que todos os jogadores são diferentes agora… é outro time.”

A Blacj Dragons parece capaz de enfrentar os melhores agora e Peres atribuiu isso à mentalidade do time, progressão, e experiências durante a temporada. Custou duas tentativas falhas para fechar o turno mais cedo no ano antes da Black Dragons se classificar para um Major, mas sempre pareceu alcançável. Foi decepcionante nos dois primeiros turnos, não por falta de habilidade de se classificar – mas exatamente porque eles tinham a capacidade para isso. 

No Primeiro Turno, a Clack Dragons ficou em quinto lugar empatada com a FURIA Esports em quarto. Enquanto isso, no Segundo Turno, o time terminou em sexto apesar de estarem em segundo faltando apenas duas partidas. De forma decepcionante, derrotas contra a Ninjas in Pyjamas fizeram a Black Dragons mergulhar para fora do Top 4 no último dia do BR6.

“Agora nós somos uma unidade, não apenas jogadores individuais,” disse Peres sobre o seu time finalmente alcançar o objetivo. De acordo com ele, o time “Não era tão preparado (taticamente) como nós somos agora” no Primeiro Turno, e que os jogadores não estavam “emocionalmente preparados” no Segundo Turno.

 O elenco da Black Dragons é perigoso, Sem nenhuma pressão sobre eles, as chances de eles passarem despercebidos para quem sabe surpreender é alta. Mais que isso, Peres não está com medo de CAG, Soniqs ou MNM Gaming – os três times de seu grupo – ou de qualquer outro time no evento.

“Eu acho que o Campeonato Brasileiro tem estilos de jogo diferentes, nós temos times como a Liquid, que são mais lentos e querem executar as jogadas nos últimos segundos do round, temos a FURIA Esports, que são um time mais agressivo, a FaZe Clan são mais flexíveis," ele conclui. “Nós não achamos [que jogar contra uma variedade de times] vá ser um grande problema.” 

Veja a Black Dragons de volta no palco internacional no Major de Jönköping, que acontece entre os dias 21 e 27 de Novembro

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